Mesmo que você não seja muito ligado ao universo de motocicletas, provavelmente já deve ter ouvido falar da Suzuki Hayabusa. Trata-se de uma das motocicletas mais rápidas, potentes e caras da atual linha da fabricante japonesa disponível no mercado brasileiro.
A história da Hayabusa teve início no ano de 1999. Conhecida também como “Haya”, “Busa” ou “Rainha das Estradas”, a superesportiva da Suzuki foi lançada como a motocicleta produzida em série mais rápida do mundo.
Na época, o modelo era capaz de alcançar velocidade máxima de nada mais, nada menos que 312 km/h, superando em 16 km/h a até então rival Honda CBR 1100XX Super Blackbird.
A Suzuki Hayabusa seguiu se posicionando como a motocicleta mais rápida à disposição dos consumidores no mercado mundial mesmo após o lançamento de outros modelos no segmento. A Kawasaki Ninja ZX-12R, por exemplo, estreou no ano 2000 e tinha uma velocidade máxima inferior em 6 km/h.
Todavia, no ano 2001 um acordo entre os fabricantes europeus e japoneses (devido a uma possibilidade da proibição de importação de motocicletas “rápidas demais” para o velho-continente) deixou a Hayabusa um tanto quanto menos insana. As empresas concordaram em fabricar seus modelos com velocidade máxima limitada a um certo número.
Sendo assim, a partir de 2001 todas as Hayabusa fabricadas no território mundial, assim como suas rivais, tiveram velocidade máxima limitada eletronicamente a 2999 km/h (ou 186 mph). Por conta disso, a motocicleta de ano 1999 e 2000 acabaram se tornando modelos ainda mais desejados e permanecem valorizados até hoje pelos fãs da moto Suzuki.
O nome Hayabusa nada mais é que a tradução japonesa de “falcão peregrino”. Este pássaro é considerado a ave mais rápida do mundo, capaz a atingir uma velocidade de voo superior a 320 km/h. Além disso, ele é reconhecido também por ser o predador natural do pássaro Blackbird.
Ou seja, o nome da Hayabusa foi estrategicamente definido para dar logo de cara a ideia de se tratar da motocicleta mais rápida do mundo e, ao mesmo tempo, mostrar que conseguia superar o modelo da Honda.
Sendo assim, a partir de 2001 todas as Hayabusa fabricadas no território mundial, assim como suas rivais, tiveram velocidade máxima limitada eletronicamente a 2999 km/h (ou 186 mph). Por conta disso, a motocicleta de ano 1999 e 2000 acabaram se tornando modelos ainda mais desejados e permanecem valorizados até hoje pelos fãs da moto Suzuki.
O nome Hayabusa nada mais é que a tradução japonesa de “falcão peregrino”. Este pássaro é considerado a ave mais rápida do mundo, capaz a atingir uma velocidade de voo superior a 320 km/h. Além disso, ele é reconhecido também por ser o predador natural do pássaro Blackbird.
Ou seja, o nome da Hayabusa foi estrategicamente definido para dar logo de cara a ideia de se tratar da motocicleta mais rápida do mundo e, ao mesmo tempo, mostrar que conseguia superar o modelo da Honda.
Suzuki Hayabusa – detalhes
Desde a sua primeira geração, a Suzuki Hayabusa estampa praticamente a mesma cara. O visual do modelo tem formas um tanto quanto agressivas e prioriza bastante a aerodinâmica. Por se tratar de uma motocicleta com quase 20 anos de mercado, dá para dizer que a Hayabusa já está bastante defasada visualmente em relação aos demais modelos da mesma categoria e faixa de preço.
O destaque vai para as formas ovais dos piscas dianteiros e traseiros, além do formato mais envolvente da carenagem. Além disso, o conjunto é bastante imponente, sobretudo pelas duas ponteiras de escape, uma de cada lado, com detalhes de acabamento em preto e cromado.
Como citado no parágrafo acima, tudo na Hayabusa é pensado com foco na aerodinâmica, como a própria carenagem mais “abrutalhada”, a bolha de proteção no assento traseiro do garupa e o para-brisa com formato mais abaulado.
Os piscas dianteiros instalados na carenagem e os piscas traseiros incorporados à rabeta, por exemplo, foram pensados para reduzir o arrasto.
Fora isso, a dianteira da Suzuki é mais “bicuda” para cortar o evento na zona de maior pressão em velocidades mais altas. O tanque é mais baixo para permitir ao piloto “deitar” em altas velocidades, ao passo que o para-lama dianteiro tem desenho mais abrangente.
O painel de instrumentos usado no modelo da Suzuki é bastante completo, com direito a uma tela central em LCD que exibe informações como marcha selecionada, hodômetro total, dois hodômetros parciais, modo de pilotagem selecionado, relógio e luz indicadora de RMP (shift light).
Há também velocímetro, conta-giros, marcador de nível de combustível, marcador de temperatura do líquido de arrefecimento e luzes indicadoras de setas, luz alta, nível de combustível, superaquecimento do líquido de arrefecimento, pressão do óleo e funcionamento da injeção eletrônica.
A respeito das dimensões, a Suzuki Hayabusa mostra logo de cara todo o seu porte mais imponente. São nada mais, nada menos que 2,19 metros de comprimento e 1,48 metros de largura.
Essas medidas contribuem para diminuir as chances de a motocicleta “empinar” em acelerações mais bruscas, algo recorrente em modelos mais curtos. Porém, acaba prejudicando o desempenho do modelo em circuitos mais fechados.
Apesar de se tratar de uma motocicleta voltada ao desempenho, a Hayabusa também oferece uma dose considerável de conforto, sobretudo para o piloto. A bolha, o formato do tanque de combustível, o formato do assento e a posição do guidão e das pedaleiras favorecem uma condução mais confortável sobretudo na estrada.
Contudo, como você já deve imaginar, a motocicleta da Suzuki não é uma das mais indicadas para ser usada no dia a dia nos centros urbanos. Até porque ela pesa “somente” 266 quilos.
Atualmente o modelo pode ser encontrado na rede de concessionárias nas tonalidades Pearl Bracing White/Metallic Mystic Silver (branco perolizado e prata metálico) e Candy Daring Red/Metallic Mystic Silver (vermelho e prata).
Apesar da atual geração estar no mercado há 10 anos, a Suzuki ainda não informou se considera lançar uma nova geração da superesportiva.
Segunda geração ainda mais potente 2008
Depois de cerca de oito anos, a Suzuki apresentou a nova geração da GSX-1000R Hayabusa aos consumidores brasileiros. Por R$ 61,2 mil e com opção de pintura nas cores azul, branco, laranja e preto, a nova geração da motocicleta chegou destacando um motor ainda maior e uma dose extra de tecnologia para aprimorar a condução.
A nova Hayabusa passou a ser equipada com um motor de quatro cilindros em linha, 16 válvulas, DOHC, com 1.340 cm³, com câmaras de combustão redesenhadas, novo sistema de alimentação com dois bicos injetores por cilindro, novas válvulas, cilindros maiores, taxa de compressão mais ampla, entre outros. A geração antiga era dotada de um propulsor de 1.299 cm³.
Este novo motor passou a desenvolver 197 cavalos de potência, o que representou um aumento de 25 cv em relação à antiga geração do modelo da Suzuki, que contava com 172 cv. Ele trabalha juntamente com uma transmissão manual de seis marchas com uma nova embreagem antitravamento com limitador de torque, que prometia suavizar os trancos na redução de marchas.
Outra novidade foi a chegada do novo sistema Suzuki Drive Mode Selector (S-DMS) capaz de alterar o comportamento do motor conforme o modo de condução escolhido. No modo “A”, por exemplo, o motor trabalha entregando sua potência e torque máximos. Já no modo “B”, a eletrônica promove alterações no conjunto para resultar em menor entrega de potência em baixas rotações (indicado para circuitos travados), enquanto no modo “C” ele trabalha com pouca potência em baixas e médias rotações e limita a entrega de potência a partir de 8.000 rpm, sendo mais indicado para pisos molhados.
Estreia da linha Hayabusa 2013 com freios ABS
A linha 2013 do modelo da Suzuki foi anunciado em agosto deste ano e trouxe mudanças significativas que contribuíram para a segurança. A nova Suzuki Hayabusa 2013, que havia sido apresentada um ano antes no Salão de Colônia, passou a contar com sistema de freios ABS (antitravamento) de série.
O conjunto passou a incluir também novos freios Brembo na dianteira, com pinças monobloco com pistões de maior diâmetro. De acordo com engenheiro-chefe responsável pelo projeto, Hiroshi Iio, essas alterações deixaram a motocicleta superesportiva da Suzuki “mais confiável em termos de controle”.
Fora isso, houve ainda a adoção de carenagens laterais com novas saídas de ar mais amplas, contribuindo para amenizar o calor distribuído pelo motor.
A linha 2013 da Hayabusa com freios ABS passou a ser comercializada no mercado nacional por R$ 60.990. A configuração sem freios ABS continuou sendo oferecida por R$ 56.990, ou exatos R$ 4 mil a menos.
Nova série especial Hayabusa RAZ
Em setembro de 2014, a Suzuki anunciou a chegada de uma nova edição especial para a gama da Hayabusa no mercado brasileiro. Batizada de Hayabusa RAZ, a motocicleta se diferenciava apenas pelo visual com novos grafismos e tonalidades.
A inédita Suzuki Hayabusa RAZ contava com pintura em dois tons, misturando o preto e o vermelho. A tonalidade vermelha estava presente também nas rodas, nas pinças de freio e no assento. Há também um novo emblema “S” e parte superior das bengaladas anodizadas na cor dourada.
Por R$ 61,9 mil, o modelo RAZ entregava o conhecido motor quatro tempos, com quatro cilindros, 16 válvulas, DOHC, refrigeração líquida, de 1.340 cc, capaz de desenvolver até 199 cavalos de potência e 15,81 kgfm de torque.
Suzuki Hayabusa – motor, câmbio e desempenho
A primeira geração do modelo da Suzuki era equipada com um motor de quatro cilindros em linha, quatro tempos, injeção eletrônica e 1.298 cm³, refrigerado a água, que foi utilizado no modelo até 2008 (quando chegou a sua segunda geração).
Ele conseguia desenvolver até 172,6 cavalos de potência, a 9.800 rpm, e 14,1 kgfm de torque, a 7.000 rpm.
Junto a este propulsor estava uma transmissão de seis velocidades e transmissão final por corrente.
Segundo dados do fabricante divulgados na época, a primeira Hayabusa conseguia acelerar de 0 a 100 quilômetros por hora em somente 2,8 segundos e podia entregar consumo médio de combustível de até 18 quilômetros por litro.
O aparato incluía também suspensão dianteira com garfo telescópico invertido ajustável e suspensão traseira com monoamortecedor regulável, freio com duplo disco de 320 mm na frente e disco simples de 240 mm atrás e pneu dianteiro 12/70 ZR17 e pneu traseiro 190/50 ZR17.
Já a segunda geração estreou com uma evolução do propulsor do primeiro modelo.
Ele passou a contar com um aumento de curso de 2 mm, ampliando o deslocamento total para 1.340 cm³, além de taxa de compressão ampliada de 11:1 para 12,5:1, novo cabeçote dos cilindros mais compacto e leve e válvulas de titânio impulsionadas por uma corrente com um novo tensionador hidráulico.
A lista incluiu ainda um novo corpo de borboleta de 44 mm, novo sistema de exaustão 4-2-1-2 que cumpria às novas regulamentações de emissão de gases, sistema de embreagem deslizante, novo sistema de gerenciamento do motor com 32 bits (que otimiza o funcionamento da injeção eletrônica), entre outros.
O propulsor passou a desenvolver potência máxima de 197 cavalos, a 9.500 rpm, e 15,81 kgfm de torque, disponível a partir de 7.200 rpm.
Este motor era auxiliado pelo sistema SRAD (sigla para “Suzuki Ram Air Direct”), já utilizado nas motocicletas esportivas da Suzuki (como a GSX 750). Trata-se de um recurso dotado de entradas de ar parecidas com turbinas, que aproveitam a pressão do ar na carenagem frontal para gerar um aumento de massa de ar dentro do motor.
Há também o sistema SDTV (Suzuki Dual Throttle Valve ou “Suzuki Dupla Válvula Borboleta”), que conta com duas válvulas de borboleta em cada corpo do acelerador. A primeira válvula principal é controlada pelo próprio piloto por meio de um punho no acelerador.
Já a válvula secundária é administrada de maneira automática pelo sistema de gerenciamento do motor. Com isso, há uma velocidade constante de carga da admissão do ar com base na rotação do motor, abertura da primeira válvula principal e marcha selecionada.
A Suzuki diz que o sistema SDTV é capaz de aprimorar a eficiência de combustão e resposta do acelerador, tornando a condução ainda mais “natural”.
E como citado anteriormente, o condutor pode reajustar a entrega de potência e torque por meio do sistema S-DMS (Suzuki Drive Mode Selector) de mapeamento do motor, acionado através de um botão ao lado da manopla direita.
O sistema S-DMS é dotado de três modos diferentes: “A”, “B” e “C”. O primeiro, mais agressivo, fornece toda a potência disponível nas determinadas rotações e desativa o sistema de controle de potência. Já o segundo, há entrega de 90 a 100% da potência total em baixos giros, 80 a 90% em médias e altas rotações e 100% acima de 10.000 rpm.
O terceiro, por sua vez, limita a potência independente da rotação e é mais recomendado para pisos molhados ou outros terrenos de pouca aderência.
Ainda no conjunto, há suspensão dianteira com garfo telescópico invertido (upside-down) com ajuste na pré-carga da mola, compressão e retorno, suspensão traseira com balança oscilante com monoamortecedor com ajuste de pré-carga da mola, compressão e retorno.
Já no conjunto de freios, há disco duplo flutuante dianteira com 310 milímetros de diâmetro, que são “mordidos” por uma pinça radial Brembo de quatro pistões opostos com sistema antitravamento ABS.
Na traseira há disco simples com 260 mm de diâmetro com pinça Brembo de um pistão.
As rodas são de 17 polegadas, tanto na dianteira como na traseira, calçadas com pneus 120/70 ZR17 na frente e 190/50 ZR17 atrás, ambos sem câmara. O tanque de combustível tem capacidade para até 21 litros.
fonte: https://www.noticiasautomotivas.com.br/hayabusa/